segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A escolha da escova de dente

O mercado de escova de dente está cada vez mais concorrido. São inúmeros os modelos de escova para todos os tipos de pacientes e para todos os tipos de bolso. Existem modelos específicos para quem usa aparelho ortodôntico, outros para quem tem problemas de retração gengival, outros para quem usa implantes, outros para crianças,... e diversas marcas nacionais e importadas, com diversos tipos de cerdas e tipos de cabos. Realmente, são tantos modelos, que até mesmo dentistas, têm dificuldades de indicar a escova correta.

O primeiro passo é saber se o paciente possui algum problema de motricidade, que não consegue ter coordenação suficiente com as mãos, para executar uma boa técnica de escovação. Isso pode acontecer com pessoas deficientes, ou que sofreram um derrame, ou ainda estão acamadas. Para esse tipo de problema existem escovas elétricas e escovas com a cabeça vibratória. Estas podem remover mais de 95% a mais de placa bacteriana, do que quando comparamos estes mesmos pacientes usando uma escova simples. 

Geralmente, estas são as escovas mais caras do mercado. No caso de crianças, as escovas são divididas em faixa etária, de 0 a 2 anos, de 2 a 5 anos e acima de 5 anos. Algumas marcas têm apenas um modelo infantil para todas as idades, sempre muito coloridas e com desenhos temáticos que estimulam a criança gostar de escovar os dentes. Podemos ressaltar também que as crianças até 6 anos, ainda não possuem coordenação motora suficiente para fazer a higiene oral sozinha, a escovação deve ser sempre revisada por adulto, depois.

Para quem não tem nenhum problema com coordenação motora, a escova mais indicada é mais simples, geralmente, são as mais baratas, com cerdas retas, independente, do tipo de cabo emborrachado ou não, desde que o paciente consiga executar uma boa técnica de escovação, que é passada pelo dentista. Neste caso não existe uma escova melhor ou mais cara que consiga ser mais eficiente do que a escova básica. 

Quanto ao tipo das cerdas, as escovas macias são as mais indicadas para quem tem dentes naturais, ou a maioria de dentes naturais na boca; as cerdas médias são mais indicadas para escovação de próteses removíveis, já as de cerdas duras não têm indicação odontológica, elas servem mais para limpar louças, peças de carro, etc., e, praticamente, já estão fora da linha de produção das marcas mais conhecidas.

Todos os outros modelos de escova com cerdas mais altas, amortecimento, cortes diagonais, cerdas com borracha na ponta, prometem uma limpeza mais eficiente, para quem não usa nenhuma técnica de escovação, porém não mais eficiente do que a escova simples com uma boa técnica, ensinada pelo seu dentista. Outros tipos de escova, mais específicas para quem usa aparelho e escovas interdentais que auxiliam, secundariamente, na higiene de peças protéticas fixas e próteses sobre implante. É bom ressaltar que nada substitui a escova e o fio dental; eles têm papel fundamental na higiene bucal. Converse com seu dentista para que ele indique uma boa escova dental e uma boa técnica de escovação, indicada para seu caso.Com informações do Dr. Demetrio Taketa - Especialista em Implantodontia

demetriot@me.com       

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