terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Jovens: Ano novo, escola nova!

Já começou o período de volta às aulas e as crianças que mudaram de colégio, em muitos casos sentem dificuldades para lidar com a mudança, que deve ser vista como um processo de adaptação e receber total apoio dos pais. Os fatores que motivam a mudança são os mais variados: troca de endereço, incompatibilidade da família com a proposta da escola, não adaptação da criança ao projeto escolar, entre outros. Mas, os pais sempre devem expor os reais motivos da escolha de uma nova escola. No entanto, nem sempre as justificativas convencem os pequenos.


Nesse caso, deve ficar claro que o poder de decisão é dos pais, porque a criança não tem condições de avaliar se uma escola é melhor, ou não. Muito diálogo, muita escuta e amparo são importantes nesse momento. Levar a criança ao novo ambiente, deixar que ela os veja abraçando os educadores e conversando com eles e até frequentar a escola por alguns dias são dicas que costumam dar certo. Apesar de o sofrimento ser imensurável e variar de acordo com a faixa etária, os jovens tendem a sofrer mais. É nessa fase que os adolescentes formam grupos, que são fundamentais na construção de sua identidade e autonomia. Para ajudar nesse processo de adaptação confira algumas dicas  para uma mudança menos traumática:

- Ficar ao lado (física e emocionalmente) dos filhos diante do novo;

- Ser verdadeiro e comunicar os reais fatores que levaram à decisão;

- Acompanhar os passos da mudança;

- Encorajar os filhos diante dos primeiros temores;

- Conversar com os professores e solicitar uma comunicação mais próxima;

- Perguntar sobre os desafios de cada dia;

- Ajudar nas primeiras tarefas, que podem parecer estranhas;

- No caso das crianças, propor um período de adaptação;

- Incentivar novas amizades;

- Promover uma "noite do pijama" em casa e convidar os novos amigos;

- Não negligenciar as solicitações da escola, mas cumpri-las para a criança não ficar constrangida;

- Observar a cultura escolar e segui-la para a criança não se sentir deslocada;

- Ficar sempre alerta: se os sinais de sofrimento não diminuírem, procurar ajuda junto à escola.

Com informações de Francisca Paris, pedagoga, mestra em Educação e diretora de serviços educacionais do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva.

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