Segundo pesquisas realizadas com médicos
ginecologistas, quase 80% relataram que 20 a 40% das consultas foram por
queixas menstruais, e que quase 40% das pacientes compareceram em consulta para
redução da intensidade, frequência e/ou duração dos sangramentos menstruais. A
interrupção do fluxo menstrual é indicada, principalmente, quando a paciente
tem endometriose, mioma, cisto de ovário e sangramento excessivo, podendo este
último até provocar anemia por falta de ferro. Por isso inibir o ciclo regular
pode ser uma alternativa eficaz e positiva e melhorar a qualidade de vida de
quem faz essa escolha.
Para a diretora da Clínica Invita e membro da
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO),
Graciela Morgado, a pílula anticoncepcional vai além de somente adiar a
maternidade. Com o bloqueio da menstruação, a mulher moderna decide pelo seu
corpo e não permite que o ciclo regular também atrapalhe nas tarefas diárias,
viagens, lazer, esporte e na vida sexual, o que traz benefícios para a saúde
mental e física.
Esta interrupção há menor risco de doença
inflamatória pélvica, melhora na enxaqueca menstrual, além do controle
psicossomático da mulher com sua vida profissional e pessoal. A desvantagem é
apenas a não avaliação da regularidade do ciclo menstrual.Os principais métodos para suprimir a menstruação
são: a pílula anticoncepcional combinada de uso contínuo com 28 comprimidos na
cartela, injeção trimestral de derivado de progesterona, implante subcutâneo e
dispositivo intrauterino. Estas opções
são indicadas e analisadas pelo médico, dependendo da história clínica de cada
paciente.Matéria desenvolvida com base nas informações da
Dra. Graciela Morgado, ginecologista e obstetra, com titulação de especialista
pela Federação das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia.
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