quarta-feira, 30 de abril de 2014

Fique sabendo - Cuidados com o Ar Condicionado

 Não importa se está calor, ou frio. No dia a dia, muitos recorrem aos sistemas condicionadores de ar, seja no trabalho, no carro, ou até mesmo em casa. O ambiente fica mais agradável, porém, diversas complicações podem surgir, caso certas precauções para o uso adequado, não sejam, devidamente, tomadas. O ar condicionado faz com que importantes regiões do pulmão fiquem ressecadas. 

O filtro dos ares condicionados não consegue reter todas as impurezas existentes, que se acumulam nos dutos e fazem com que a circulação de ar prejudique a saúde de quem está exposto ao aparelho. Assim, é, extremamente, necessário que o ar condicionado seja higienizado e seu filtro trocado, periodicamente. Este é o principal desencadeador de doenças respiratórias: a falta de limpeza. Para pessoas que já apresentam quadros de bronquite, asma, ou doença pulmonar obstrutiva crônica, os riscos são ainda maiores, podendo levar a casos de sinusite, amidalite e, até mesmo, pneumonia.

 O ideal é evitar, ao máximo, a longa permanência em locais com grandes conglomerados de pessoas, onde existe uma enorme troca de infecções virais. Quando não há jeito, a melhor forma de se prevenir é através de hidratação. É essencial beber muita água e umidificar bem as vias áreas nasais com soro fisiológico, que lava e higieniza, completamente.

 Limpeza é fundamental - não só o filtro do ar condicionado deve ser higienizado, mas também os dutos internos, pois é lá que bactérias e resquícios de água ficam alojados. A limpeza é, normalmente, realizada a cada três meses e, a cada seis, deve-se trocá-lo. O mesmo serve para o ar condicionado de carros, porém, o parâmetro para troca é de 5 mil a 10 mil quilômetros rodados, o que dá, aproximadamente, um ano. É preciso ressaltar a real necessidade de uma manutenção, frequente, desses aparelhos, pois, normalmente, as pessoas se esquecem de fazê-lo, ou deixam para depois, o que resulta em um desconforto geral e constante.
 Matéria desenvolvida com base nas informações doDr.  Ricardo Milinavicius, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).   

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