domingo, 16 de março de 2014

O diabetes e a cicatrização: cuidados básicos para manter a pele saudável

Você, que tem diabetes, com certeza já sabe que qualquer tipo de corte, é mais difícil a cicatrização. Isso ocorre devido ao desequilíbrio na quantidade de insulina, produzida pelo pâncreas, que afeta a imunidade da pessoa e por isso, pode prejudicar o processo de cicatrização. Mesmo se o ferimento for pequeno e superficial, todo cuidado é pouco para evitar que ele se transforme em um foco infeccioso.

A quantidade de pessoas com diabetes cresce a cada dia. Por isso, é preciso ter alguns cuidados que são para o resto da vida, como medir a glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente, ajustar os hábitos alimentares e cuidar da pele. Quando os níveis de glicose ficam muito elevados, o corpo tenta se livrar do excesso de açúcar com maior volume e frequência urinária. Porém, quanto mais o paciente urina mais líquido o corpo perderá, podendo ficar facilmente desidratado. Isto causa repercussões diversas, entre elas o ressecamento da pele, que se torna mais sensível e pode apresentar irritações que, em casos graves, podem tornar-se lesões.

 É preciso, no entanto, evitar que as pequenas lesões ocorram, e tomar cuidado com as atividades diárias. Fazer as unhas, mexer com fogo, ou objetos cortantes, por exemplo, são tarefas que devem ser feitas com cautela. Porém, caso algum imprevisto aconteça e seja seguido por um ferimento leve, recomenda-se o uso de um spray antisséptico, seguido por uma pomada antibacteriana para inibir a proliferação de bactérias. Se o ferimento  for mais grave, ou houver secreção e febre é necessário o acompanhamento médico.Com informações da Dra. Anelisa Lamberti, dermatologista membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e American Academy of Dermatology.

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