Você, que tem diabetes, com certeza já sabe que qualquer tipo de corte, é
mais difícil a cicatrização. Isso ocorre devido ao desequilíbrio na quantidade
de insulina, produzida pelo pâncreas, que afeta a imunidade da pessoa e por
isso, pode prejudicar o processo de cicatrização. Mesmo se o ferimento for
pequeno e superficial, todo cuidado é pouco para evitar que ele se transforme
em um foco infeccioso.
A quantidade de pessoas com diabetes cresce a cada dia. Por isso, é
preciso ter alguns cuidados que são para o resto da vida, como medir a
glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente, ajustar os hábitos
alimentares e cuidar da pele. Quando os níveis de glicose ficam muito elevados,
o corpo tenta se livrar do excesso de açúcar com maior volume e frequência
urinária. Porém, quanto mais o paciente urina mais líquido o corpo perderá,
podendo ficar facilmente desidratado. Isto causa repercussões diversas, entre
elas o ressecamento da pele, que se torna mais sensível e pode apresentar
irritações que, em casos graves, podem tornar-se lesões.
É preciso, no entanto, evitar que
as pequenas lesões ocorram, e tomar cuidado com as atividades diárias. Fazer as
unhas, mexer com fogo, ou objetos cortantes, por exemplo, são tarefas que devem
ser feitas com cautela. Porém, caso algum imprevisto aconteça e seja seguido
por um ferimento leve, recomenda-se o uso de um spray antisséptico, seguido por
uma pomada antibacteriana para inibir a proliferação de bactérias. Se o
ferimento for mais grave, ou houver
secreção e febre é necessário o acompanhamento médico.Com informações da Dra. Anelisa Lamberti, dermatologista membro efetivo
da Sociedade Brasileira de Dermatologia e American Academy of Dermatology.
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