Uma pesquisa brasileira do Orçamento
Familiar, realizada pelo IBGE (POF 2008-2009), revela que 36,6% das crianças
estão acima do peso. A guloseima, consumida na hora do recreio, a substituição
de uma refeição por um lanche fast-food, biscoito e o salgadinho, no final de
tarde em casa, aliados ao sedentarismo, estão contribuindo, cada vez mais, para
que crianças e adolescentes se tornem obesos.
O excesso de peso
pode provocar o desenvolvimento de várias doenças metabólicas, já na primeira fase da vida, como diabetes,
problemas cardiorrespiratórios, ortopédicos e de cirrose hepática, por excesso
de gordura, depositada no fígado - a chamada esteatose. O tratamento da obesidade infantil exige esforço, não só
para a criança, mas também para a família. A criação de pequenos hábitos
saudáveis, o incentivo à uma alimentação rica e apropriada, a realização de
exercícios físicos e comportamentos que levam à melhoria da qualidade de vida
são fundamentais.
Com o desenvolvimento e ampliação do
escopo de atuação de outras especialidades da saúde, o atendimento ao paciente
obeso ganhou outras abordagens. Hoje, existe a possibilidade do apoio de
diversos profissionais, como nutricionista, psicólogos e educadores físicos que
atuarão como pilares deste tratamento. O método mais indicado para tratar a obesidade em
crianças e em adolescentes se baseia, principalmente, na combinação de uma
dieta prescrita por nutricionista aliada ao programa de atividade física
regular, com acompanhamento psicológico. Vale acrescentar que o apoio e
estímulo da família são fundamentais, durante o tratamento da obesidade.
E quando os resultados da terapia de conduta não são satisfatórios, a cirurgia
bariátrica é a indicação para reverter o quadro. Texto
desenvolvido com informações do Dr.
Luiz Vicente Berti (CRM-SP 62294), cirurgião do aparelho digestivo, membro
da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Mais
informações acessewww.obesidadeemetabolica.com.br.
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