quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Gestão em Condomínios

A administração de um condomínio engloba uma série de obrigações, como o pagamento de contas, impostos, recolhimento da taxa condominial, emissão de boletos, entre outras. A falta de acompanhamento adequado pode trazer sérios transtornos ao síndico e também aos moradores. Apesar de a despesa com uma administradora de condomínio representar cerca de 5% do gasto total dos prédios, a autogestão pode ser ainda mais perigosa.

À primeira vista, pode parecer benéfico não contratar uma administradora. Com a gestão interna, a solução dos problemas aparenta ser mais rápida e prática, uma vez que os gestores são os próprios síndicos e conselheiros. Mas a autogestão não conta com assessoria administrativa, jurídica, contábil e financeira, o que pode representar grande risco. A margem de erro aumenta de forma exponencial. No caso de uma auditoria externa, isso pode ser extremamente perigoso.

O condomínio fica mais propenso a fraudes na autogestão. Problemas financeiros acabam, muitas vezes, com ações judiciais contra os gestores, resultando em valores exorbitantes para corrigir os problemas gerados. Inicialmente, o que representaria uma economia, acaba se tornando uma grande dor de cabeça.

O mais recomendável ainda é a contratação de uma administradora. Há mecanismos de controle dessas empresas para tornar a gestão mais segura, como realização de auditoria independente, acompanhamento dos trabalhos da administradora por parte dos síndicos, elaboração de contrato com cláusula de rescisão de 30 dias, entre outros. Com informações de Rodrigo Karpat,  advogado especialista em Direito Imobiliário – rodrigo@karpat.adv.br

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