segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Diálogo entre pais e filhos pode ser construtivo!

Muitas vezes pensamos no diálogo como uma conversa verbal. Sim, realmente é, mas junto a ele estão os gestos, olhares, ações, o que faz toda a diferença. Por isso que, para dialogarmos com o outro, filhos ou pais, precisamos estar bem atentos ao que somos, ao que estamos querendo comunicar e para quem. Pais tendem a tratar todos os filhos da mesma maneira e esquecem que cada um é único e tem um perfil próprio, ou seja, cada um vai responder de um jeito. O segredo para que o diálogo se torne construtivo é entender como cada pessoa funciona. Algumas pessoas dão mais valor ao que visualizam, portanto, comunicar-se através de uma carta, nesse caso, será funcional. O diálogo entre pessoas mais sentimentais podem funcionar melhor com um gesto amoroso, um abraço, uma conversa carinhosa. 

Outro detalhe importante é cuidar para que os diálogos não se tornem sempre ensinamentos, ou seja, pai e mãe querendo ensinar o tempo todo. Quando isso acontece, o diálogo vai deixando de ser construtivo, e os filhos tendem a se afastar. O silêncio também faz parte do diálogo, pois quando nos silenciamos e permanecemos ouvintes, estamos dando espaço para que o outro se coloque. Isso é respeito, é como dizer ao outro: você existe e eu confirmo sua existência. O diálogo entre pais e filhos favorece a assertividade, a tolerância às frustrações, respeito às diferenças, habilidade dialética. Experimente!

Luciana Gonçalves

Psicóloga: luciana@lucianagoncalves.com.br

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