Câncer de próstata
Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira
de Urologia (SBU), que entrevistou cinco mil homens, revelou que 47% dos
entrevistados nunca realizaram exames para detectar o câncer de próstata, 44%
jamais se consultaram com o urologista e 51% nunca fizeram exames para aferir
os níveis de testosterona (hormônio masculino) no sangue.
Ligada ao sistema reprodutor masculino,
a próstata é uma glândula localizada na base da bexiga, onde é constituída uma
parte do líquido seminal. Os tumores na próstata podem se desenvolver de duas
formas. Alguns crescem rapidamente e se espalham pelo corpo, podendo levar à
morte. A maioria deles, porém, demora aproximadamente 15 anos, para atingir um
centímetro. Por isso, é recomendável que todos os homens a partir dos 40 anos
de idade se submetam ao exame de toque retal e ao PSA (antígeno específico da
próstata). Na primeira alternativa, o exame é feito por meio da análise do
formato e consistência da próstata a partir do tato do especialista.
Já o exame de antígeno, específico da
próstata, determina o nível de PSA no sangue, uma proteína produzida,
exclusivamente, pela próstata que tem sua quantidade aumentada,
significativamente, em casos de câncer.
O tratamento do câncer da próstata é multidisciplinar, podendo envolver
cirurgia, radioterapia, uso de hormônios, ou quimioterapia. A escolha do
tratamento ideal é feita dependendo do estágio da doença e das características
de cada paciente. Se a neoplasia de próstata é diagnosticada em estágios
iniciais, a cirurgia é uma das opções terapêuticas, assim como a radioterapia e
a braquiterapia. Matéria desenvolvida com base nas informações do Dr. Amândio
Soares, diretor da Oncomed BH. www.oncomedbh.com.br
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