Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum
entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil,
as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito
provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.
Quando descoberto nos estágios iniciais, as chances de cura chegam a 95%.
O exame de mamografia e o exame clínico das mamas são os métodos indicados para
o rastreamento, na rotina da atenção integral à saúde da mulher. De acordo com
o Ministério da Saúde, o exame clínico das mamas deve ser feito em todas as
mulheres a partir de 40 anos de idade, anualmente.
A mamografia deve ser
realizada por mulheres com idade entre 50 e 69 anos, com intervalos máximos de
dois anos entre os exames, ou a partir dos 35 anos, para as mulheres que
pertencem a grupos de risco. É
importante destacar que até 80% dos tumores palpáveis da mama são devido a
alterações benignas do tecido mamário, especialmente, em mulheres jovens.
Mas atenção: alguns nódulos e também alguns tipos de calcificações,
porém, podem corresponder a processos malignos.
Por isso, é importante que
sejam feitos os exames preventivos. Além disso, apenas 5 a 10% de todos os
casos de câncer de mama estão relacionados à herança de mutações genéticas;
portanto, ainda que não existam casos de câncer de mama na sua família, é
essencial que se faça o rastreamento. Matéria desenvolvida com base nas
informações do Dr. Auro Del Giglio é membro do corpo clínico do Hospital
Samaritano de São Paulo.
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