As "orelhas de abano" não
costumam ser grandes, mas possuem um ângulo aumentado em relação à cabeça e são
mais planas pela ausência de uma dobra natural na cartilagem, o que as projeta
para além da harmonia facial. Jovem que tem orelhas desse tipo, geralmente, é
alvo de piadas - que começam na infância - porque esta má formação ocorre
durante a gestação, mas não coloca a audição em risco.
As "orelhas de abano" são um
problema, principalmente estético, mas podem gerar alterações psicológicas,
tendo em vista as brincadeiras de mau gosto que as pessoas enfrentam no
dia-a-dia. Essa alteração congênita pode ser corrigida por meio de uma cirurgia
plástica, denominada Otoplastia, que corrige não só anomalia do crescimento da
orelha, mas também pode corrigir deformidades, adquiridas por trauma, ou
doença.
Como as orelhas atingem seu tamanho quase
pleno, dos cinco aos sete anos de idade, é nesta fase que a Otoplastia pode ser realizada. As
pessoas que estão na fase adulta e sofrem com esta proeminência nas orelhas
também podem passar pela cirurgia plástica para correção. Mas também há casos de
reconstrução total, ou parcial das orelhas, por conta de algum trauma, ou
doença, onde é necessária a colocação de enxertos de cartilagem.Os resultados são bastante satisfatórios
e podem ser notados, a partir do terceiro dia, após a retirada dos curativos,
apesar do inchaço e muitas vezes equimoses (roxos).
Os brincos, alargadores, ou percings são
acessórios que adornam as orelhas e completam o visual de qualquer estilo.
Porém, algumas pessoas pagam o preço pelo uso prolongado e inadequado destes
itens, que são capazes não apenas de rasgar a orelha. Nestes casos, é necessária a reconstrução da
área afetada e a técnica utilizada na reconstrução do lóbulo da orelha é
bastante simples e consiste em realizar nova incisão nas bordas da cicatriz e
ligá-las novamente, com alguns refinamentos para a marca, resultante do
procedimento não ficar com retração - que é a redução no tamanho do corte que,
neste caso, pode deixar o lóbulo menos arredondado, prejudicando o resultado
final. O novo furo não deve ser feito sobre a nova cicatriz, pois ela é mais
frágil que a pele íntegra e pode rasgar novamente com o uso de um brinco
pesado. Com informações da cirurgiã plástica Dra. Maria Carolina Coutinho
(CRM-SP 113491), Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
.www.mariacarolinacoutinho.com.br.
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