quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Geriatria: Memória e Envelhecimento

As pessoas estão se preocupando cada vez mais com a memória. Esse fenômeno se deve em grande parte por observar, ao seu redor, idosos que desenvolvem doenças que afetam a memória, como a Demência de Alzheimer e a Demência Vascular.  A prevalência dessas doenças crônicas está aumentando à medida que a população está envelhecendo.

Quando se pensa nas doenças cerebrais, que afetam a cognição é muito comum um sinal que se chama anosognosia, que significa que a pessoa doente não percebe que está esquecida. Assim, é ineficaz avisar à pessoa de seu esquecimento e querer que ela procure sozinha ajuda médica. Nesses casos, os familiares têm um papel essencial de observar as mudanças no modo de agir do outro, para relatar ao médico na consulta e se chegar ao diagnóstico correto. Quem teve o diagnóstico de algum tipo de demência, provavelmente, já está em tratamento. Geralmente, não há cura, mas há muito a ser feito para que a pessoa se mantenha com autonomia e independência por muito tempo, mantendo qualidade de vida para si e sua família.

Entretanto, existe o outro lado da moeda, que são as alterações normais do envelhecimento. O cérebro sofre algumas mudanças com a idade, as quais não atrapalham os idosos de seguir a sua vida e as atividades do dia-a-dia. Prevenir ainda é melhor do que remediar. A prevenção das doenças cerebrais deve ser feita com dieta adequada, exercícios físicos regulares, manutenção do peso ideal, não usar drogas, controle correto da pressão, diabetes, colesterol, triglicérides, estresse, ansiedade e depressão. É necessário também colocar o cérebro para trabalhar. Há várias formas de estimulação cognitiva, como conversar, fazer amizades, música, leitura, passeios, estudos, jogos, pintura, teatro e internet. Fazer coisas novas e que tragam felicidade. Com informações de Janise Lana Leite - Geriatra - CRM: 126.876 - RQE: 31345

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