As pessoas estão se preocupando cada vez
mais com a memória. Esse fenômeno se deve em grande parte por observar, ao seu
redor, idosos que desenvolvem doenças que afetam a memória, como a Demência de
Alzheimer e a Demência Vascular. A
prevalência dessas doenças crônicas está aumentando à medida que a população
está envelhecendo.
Quando se pensa nas doenças cerebrais,
que afetam a cognição é muito comum um sinal que se chama anosognosia, que
significa que a pessoa doente não percebe que está esquecida. Assim, é ineficaz
avisar à pessoa de seu esquecimento e querer que ela procure sozinha ajuda
médica. Nesses casos, os familiares têm um papel essencial de observar as
mudanças no modo de agir do outro, para relatar ao médico na consulta e se
chegar ao diagnóstico correto. Quem teve o diagnóstico de algum tipo de
demência, provavelmente, já está em tratamento. Geralmente, não há cura, mas há
muito a ser feito para que a pessoa se mantenha com autonomia e independência
por muito tempo, mantendo qualidade de vida para si e sua família.
Entretanto, existe o outro lado da
moeda, que são as alterações normais do envelhecimento. O cérebro sofre algumas
mudanças com a idade, as quais não atrapalham os idosos de seguir a sua vida e
as atividades do dia-a-dia. Prevenir ainda é melhor do que remediar. A
prevenção das doenças cerebrais deve ser feita com dieta adequada, exercícios
físicos regulares, manutenção do peso ideal, não usar drogas, controle correto
da pressão, diabetes, colesterol, triglicérides, estresse, ansiedade e
depressão. É necessário também colocar o cérebro para trabalhar. Há várias
formas de estimulação cognitiva, como conversar, fazer amizades, música,
leitura, passeios, estudos, jogos, pintura, teatro e internet. Fazer coisas
novas e que tragam felicidade. Com informações de Janise Lana Leite - Geriatra - CRM:
126.876 - RQE: 31345
Nenhum comentário:
Postar um comentário