Quem
tem doença do refluxo, muitas vezes se automedica e acaba por disfarçar
problemas mais sérios. Por isso, é preciso combater a doença de forma correta
para evitar complicações, como um câncer de estômago, por exemplo. O refluxo é um termo usado para descrever a doença
chamada de refluxo gastresofágico (DRGE), que é o retorno dos alimentos e
líquidos ácidos do estômago para o esôfago. Causada pela exposição crônica da
mucosa do esôfago ao conteúdo ácido do estômago, o refluxo leva o paciente a
quadros de queimação, azia, inflamação do esôfago, até lesões mais graves.
A
mais comum é a esofagite, uma inflamação do esôfago. Quando o refluxo não é
tratado, ocorrem úlceras e esôfago de Barrett, uma transformação do tecido que
reveste o órgão, e já é uma situação pré-maligna e pode, sem o tratamento
adequado, progredir para o câncer. Ao lado da alimentação, uma das grandes
causas da doença é o excesso de peso porque acarreta em um enfraquecimento da
válvula que impede o refluxo.
O
refluxo gástrico-esofágico começa com aquela sensação de queimação na “boca” do
estômago, atrás do osso do peito. Já as pessoas com estenose - um estreitamento
do esôfago - podem sentir muita dificuldade para engolir líquidos e todos os
tipos de alimentos. São vários
os sintomas associados ao refluxo: tosse, pigarro, falta de ar e engasgos
noturnos. Outro sintoma apontado pelo especialista
é a azia. Para prevenir o refluxo e, consequentemente, a azia, são necessárias,
na maioria das vezes, apenas algumas mudanças nos hábitos de vida, assim como
alimentação equilibrada e fracionada a cada três horas e não ingerir grandes
quantidades de uma só vez é uma boa dica, além de outros tratamentos, e em
alguns casos é preciso realização de cirurgias para casos mais graves.Com
informações do Dr. Vladimir Schraibman (CRM-SP 97304), cirurgião
do aparelho digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
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