O seu bebê já ficou com olho irritado e você
em dúvida sobre qual decisão tomar? Neste caso, é preciso ficar atento aos
sintomas, que podem sinalizar um tipo de conjuntivite. Essa doença ocular,
mesmo sendo muito comum, tem grande potencial de transmissão entre as pessoas,
que na verdade, é a inflamação da conjuntiva, membrana fina e transparente que
reveste os olhos. Com isso, os olhos ficam avermelhados, irritados, e
dificultam a visão e quando a doença atinge bebês e crianças pequenas,
incapazes de manifestar, exatamente, o que as incomoda, a doença exige medidas
extras por parte dos oftalmologistas.
Existem sete tipos de conjuntivite: neonatal,
infecciosa, alérgica, irritativa, química, associada a outra doença de base, e
seca. A neonatal é a conjuntivite do recém-nascido, geralmente, transmitida de
mãe para filho no trabalho de parto. Neste caso, trata-se de um quadro grave e
que exige tratamento urgente e rigoroso.
Na maioria dos casos, a criança
permanece internada até receber alta do médico oftalmologista.
O tipo mais comum de conjuntivite é a infecciosa,
podendo ser causada por vírus, ou bactérias. A bacteriana é relativamente fácil
de tratar e muitas vezes evolui, espontaneamente, para a cura. Já a viral é
responsável por mais de 90% dos casos de conjuntivite, tem caráter epidêmico e
deve ser tratada por uma, ou duas semanas, até que esteja curada,
definitivamente. Em caso de complicações, é importante fazer um tratamento
rigoroso, podendo ser transmitida pelo contato físico, manual, ou através de
objetos de uso comum.
O tratamento da conjuntivite, tanto em
crianças e bebês, como em adultos, depende do agente causador. Geralmente,
compressas de água fria são recomendadas para aliviar a ardência e o mal-estar
provocados pela irritação. Também é indicado o uso de lágrimas artificiais,
soro fisiológico e determinados colírios. Casos graves exigem medicação, via
oral, em conjunto com o alívio local. Mas, em qualquer caso, é importante
consultar um médico para uma avaliação segura.Matéria desenvolvida com base nas informações
do Prof. Dr. Renato Neves, médico oftalmologista e diretor-presidente do
EyeCare Hospital de Olhos ( www.eyecare.com.br)
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