quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Bebês - Como tratar conjuntivite?

O seu bebê já ficou com olho irritado e você em dúvida sobre qual decisão tomar? Neste caso, é preciso ficar atento aos sintomas, que podem sinalizar um tipo de conjuntivite. Essa doença ocular, mesmo sendo muito comum, tem grande potencial de transmissão entre as pessoas, que na verdade, é a inflamação da conjuntiva, membrana fina e transparente que reveste os olhos. Com isso, os olhos ficam avermelhados, irritados, e dificultam a visão e quando a doença atinge bebês e crianças pequenas, incapazes de manifestar, exatamente, o que as incomoda, a doença exige medidas extras por parte dos oftalmologistas.

Existem sete tipos de conjuntivite: neonatal, infecciosa, alérgica, irritativa, química, associada a outra doença de base, e seca. A neonatal é a conjuntivite do recém-nascido, geralmente, transmitida de mãe para filho no trabalho de parto. Neste caso, trata-se de um quadro grave e que exige tratamento urgente e rigoroso. 

Na maioria dos casos, a criança permanece internada até receber alta do médico oftalmologista.
O tipo mais comum de conjuntivite é a infecciosa, podendo ser causada por vírus, ou bactérias. A bacteriana é relativamente fácil de tratar e muitas vezes evolui, espontaneamente, para a cura. Já a viral é responsável por mais de 90% dos casos de conjuntivite, tem caráter epidêmico e deve ser tratada por uma, ou duas semanas, até que esteja curada, definitivamente. Em caso de complicações, é importante fazer um tratamento rigoroso, podendo ser transmitida pelo contato físico, manual, ou através de objetos de uso comum.

O tratamento da conjuntivite, tanto em crianças e bebês, como em adultos, depende do agente causador. Geralmente, compressas de água fria são recomendadas para aliviar a ardência e o mal-estar provocados pela irritação. Também é indicado o uso de lágrimas artificiais, soro fisiológico e determinados colírios. Casos graves exigem medicação, via oral, em conjunto com o alívio local. Mas, em qualquer caso, é importante consultar um médico para uma avaliação segura.Matéria desenvolvida com base nas informações do Prof. Dr. Renato Neves, médico oftalmologista e diretor-presidente do EyeCare Hospital de Olhos ( www.eyecare.com.br)

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