O
mercado de escova de dente está cada vez mais concorrido. São inúmeros os
modelos de escova para todos os tipos de pacientes e para todos os tipos de
bolso. Existem modelos específicos para quem usa aparelho ortodôntico, outros
para quem tem problemas de retração gengival, outros para quem usa implantes,
outros para crianças,... e diversas marcas nacionais e importadas, com diversos
tipos de cerdas e tipos de cabos. Realmente, são tantos modelos, que até mesmo
dentistas, têm dificuldades de indicar a escova correta.
O
primeiro passo é saber se o paciente possui algum problema de motricidade, que
não consegue ter coordenação suficiente com as mãos, para executar uma boa
técnica de escovação. Isso pode acontecer com pessoas deficientes, ou que
sofreram um derrame, ou ainda estão acamadas. Para esse tipo de problema
existem escovas elétricas e escovas com a cabeça vibratória. Estas podem
remover mais de 95% a mais de placa bacteriana, do que quando comparamos estes
mesmos pacientes usando uma escova simples.
Geralmente, estas são as escovas
mais caras do mercado. No caso de crianças, as escovas são divididas em faixa
etária, de 0 a 2 anos, de 2 a 5 anos e acima de 5 anos. Algumas marcas têm
apenas um modelo infantil para todas as idades, sempre muito coloridas e com
desenhos temáticos que estimulam a criança gostar de escovar os dentes. Podemos
ressaltar também que as crianças até 6 anos, ainda não possuem coordenação
motora suficiente para fazer a higiene oral sozinha, a escovação deve ser
sempre revisada por adulto, depois.
Para
quem não tem nenhum problema com coordenação motora, a escova mais indicada é
mais simples, geralmente, são as mais baratas, com cerdas retas, independente,
do tipo de cabo emborrachado ou não, desde que o paciente consiga executar uma
boa técnica de escovação, que é passada pelo dentista. Neste caso não existe
uma escova melhor ou mais cara que consiga ser mais eficiente do que a escova
básica.
Quanto ao tipo das cerdas, as escovas macias são as mais indicadas para
quem tem dentes naturais, ou a maioria de dentes naturais na boca; as cerdas
médias são mais indicadas para escovação de próteses removíveis, já as de
cerdas duras não têm indicação odontológica, elas servem mais para limpar
louças, peças de carro, etc., e, praticamente, já estão fora da linha de
produção das marcas mais conhecidas.
Todos
os outros modelos de escova com cerdas mais altas, amortecimento, cortes
diagonais, cerdas com borracha na ponta, prometem uma limpeza mais eficiente,
para quem não usa nenhuma técnica de escovação, porém não mais eficiente do que
a escova simples com uma boa técnica, ensinada pelo seu dentista. Outros tipos
de escova, mais específicas para quem usa aparelho e escovas interdentais que
auxiliam, secundariamente, na higiene de peças protéticas fixas e próteses
sobre implante. É bom ressaltar que nada substitui a escova e o fio dental;
eles têm papel fundamental na higiene bucal. Converse com seu dentista para que
ele indique uma boa escova dental e uma boa técnica de escovação, indicada para
seu caso.Com informações do Dr.
Demetrio Taketa - Especialista em Implantodontia
demetriot@me.com
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